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Notícia - Doméstica começa a sentir queda no salário em São Paulo 08/06/2015
Doméstica começa a sentir queda no salário em São Paulo

As estatísticas oficiais ainda não captaram, mas as agências de emprego em São Paulo já começam a constatar o achatamento no salário do trabalhador doméstico.
A crise está trazendo de volta ao mercado pessoas que nos anos de crescimento econômico haviam conseguido empregos melhores.
O número de candidatos a vagas de trabalho doméstico mais do que dobrou em 2015 em relação ao ano passado na Agência Amarelo, segundo Silvia Almada, sócia da empresa. "Até 2014, atendíamos cerca de vinte interessados por semana. Hoje são dez por dia", afirma.


Para a empresária, o aumento do desemprego em outras áreas elevou a oferta de mão de obra e desencadeou um movimento de redução nos salários dos domésticos.
"No segmento em que eu atuo, empregadas estavam ganhando cerca de R$ 2.500 para dormir na casa do patrão até o ano passado. Agora estão se contentando com R$ 2.000. Babás ganhavam R$ 3.000 para dormir e por volta de R$ 2.500 para ir e voltar. Agora estão fechando por R$ 2.500 para dormir e até por R$ 1.200 para ir e voltar, um valor que não se pratica há anos nessa faixa social", diz.
O piso salarial de uma empregada doméstica na região metropolitana de São Paulo é de R$ 905, segundo o sindicato da categoria. Já para babás, o piso é de R$ 1.000, o mesmo das cozinheiras.
Maria Solange Lima, 47, é um exemplo de trabalhadora que teve de aceitar uma remuneração inferior à que ganhava em anos anteriores.
Desde 2013, ela ganhava cerca de R$ 3.000 para dormir na casa dos patrões de segunda a sexta-feira. No fim do ano passado, pediu demissão porque já não queria mais dormir no emprego.
Quando voltou a procurar trabalho, neste ano, percebeu que os salários para babás que não dormem no serviço estavam em torno de metade do valor que ela ganhava. Ela passou dois meses procurando até encontrar uma vaga em Moema, por R$ 1.700.
QUEDA NA DEMANDA
"A procura caiu, puxando uma baixa geral nos salários", afirma Afonso Paciléo, advogado trabalhista e dono da agência Maria & Cia. Na empresa, babás que ganhavam cerca de R$ 3.000 em 2013 estão aceitando agora R$ 2.200. Cozinheiras que pediam R$ 2.500 estão se contentando com R$ 1.800.
Segundo Paciléo, quando a PEC entrou em vigor, em 2013, houve muitas demissões. "Antes da PEC, as pessoas ganhavam salários melhores, mas não contabilizavam hora extra, por exemplo. Ficou pesado para os patrões pagarem tudo que deviam em cima de salários que estavam muito acima do mínimo, então o que houve foi uma onda de demissões e recontratações de outros funcionários por valores mais baixos, só que com mais direitos," diz.
"O que vemos agora não é isso. Acho que a baixa dos salários é reflexo da crise e do desemprego, não da PEC."
Clientes que não querem lidar com a burocracia imposta pela nova legislação também passaram a preferir acumular diaristas. "Há casos de clientes que preferem ter duas diaristas indo duas vezes por semana cada a ter uma mensalista. Não vale a pena porque o valor da diária é alto [a partir de R$ 120, na Maria & Cia], mas algumas pessoas não querem criar um vínculo trabalhista", afirma Paciléo.
Fonte: Folha de SP
 
 
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