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Notícia - Regina Casé vive doméstica em filme sobre relação com patrões 27/08/2015
Regina Casé vive doméstica em filme sobre relação com patrões

Nascida e criada na zona sul carioca, moradora do Leblon e dona de bolsas Louis Vuitton, Regina Casé sempre transitou com desembaraço pelo universo popular.

Em "Os Sete Gatinhos" (1980), de Neville DAlmeida, fez a fogosa suburbana que corria nua ao redor da piscina debochando de um deputado: "Você não vai me comer!". Em "Eu Tu Eles" (2000), de Andrucha Waddington, a boia-fria que vive com três maridos.

Mas é como a empregada doméstica Val, de "Que Horas Ela Volta?", filme de Anna Muylaert em cartaz a partir desta quinta (27), que a atriz de 61 anos pode ser a cara do Brasil no Oscar, segundo apostam o site "Indie Wire" e a revista inglesa "Screen". O filme é produzido por Caio e Fabiano Gullane, de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (2006).

A personagem, que rendeu a Regina, 61, um prêmio especial do júri no festival de Sundance, trata o filho da patroa como se fosse seu. De repente tem de lidar com a visita da filha contestadora, que abandonara em Pernambuco ao ir trabalhar em São Paulo.

Jéssica (Camila Márdila, com quem Regina dividiu em Sundance o prêmio de atriz do júri) veio prestar vestibular na capital paulista: instala-se na casa onde a mãe trabalha há anos e desafia mandamentos velados do emprego doméstico à brasileira, como "não comerás na mesa com o patrão".

Regina vestiu a camisa para entrar na pele de Val. Várias delas, na verdade, já que usava camadas de roupa sob o uniforme de empregada e o "avental de plástico gigante".

"Você viu como me despi de vaidade. Olha!", diz, e se levanta para mostrar uma silhueta mais fina do que a vista na tela. "Em vez de maquiagem, spray pra ficar suada."

Expressões como "tostec" (como Val chama as sanduicheiras tipo Tostex), conta, vieram de anos andando "pelo país todinho", como apresentadora do programa "Brasil Legal" (1994-98), da Globo.

Mas Regina também tem um pouco de Bárbara, a patroa. A avó e a mãe da apresentadora do "Esquenta!" tiveram empregada, e hoje ela não dispensa uma –ou cuidar de Roque, o bebê que adotou em 2013, seria difícil, diz. Para a atriz, o mérito do filme é não reduzir "relações que não são tão simples nem tão contrastadas" a um jogo maniqueísta de empregada ingênua versus patrões perversos.

"Anna tentou não colocar uma família malvada, muito de antigamente. O cara [o pai da família, interpretado por Lourenço Mutarelli] usa camisa do Ramones, a mãe trabalha na TV com moda." Bárbara passa longe de ser carrasca com Val, mas dá piti quando ela serve café para os convidados em xícaras que considera de quinta categoria.

Para Regina, cometer uma "barbaridade" como a da patroa do filme é algo "atávico e cultural" –tanto que a diretora já pensava nisso 20 anos atrás, quando começou a idealizar "Que Horas Ela Volta?". Agora, com a sanção, neste ano, da lei que regulamenta direitos de trabalhadores domésticos, "a gente está assistindo a essa mudança [de mentalidade]", afirma.

MUSEU DE GESTOS

Anna Muylaert elogia o "museu de gestos e posturas" exibido por Casé ao dar vida à personagem. "Ela reproduzia tudo como num balé", conta a diretora paulistana, também ela uma patroa, que teve uma babá na infância.

"Lembro da minha agonia um dia, criança, quando me pediram para desenhar a família e eu não sabia se incluía a babá ou não no desenho." A vontade de retratar a "invisibilidade" culminou num longa que é comparado a outro drama social, "Casa Grande" (2014), do carioca Fellipe Barbosa. A diretora refuta: "Achei o final dele machista: termina o garoto com a doméstica. Comer empregada não é solução, é repetição".

 
 
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