Notícia - Casal que matou de fome e exaustão uma empregada doméstica emigrante foi agora condenado à morte07/03/2014 Casal que matou de fome e exaustão uma empregada doméstica emigrante foi agora condenado à morte
Um casal que deixou morrer à fome a sua empregada doméstica foi condenado à morte pelo Tribunal Superior da Malásia. O crime remonta ao período entre 2010 e 2011, mas só se tornou público - e escandaloso - após a assinatura de um acordo entre esse país e o outro de onde provinha a jovem.
Isti Komaryiah, de apenas 26 anos, era indonésia. Como tantas compatriotas suas, viu-se obrigada pela pobreza a ir servir no estrangeiro. Como tantas, foi maltratada do princípio ao fim. Durante o curto ano que passou na casa de Fong Kong Meng e Teoh Ching Yen, trabalhou constantemente, mas não recebeu a alimentação mínima necessária.
O seu peso passou de 46 quilos para 26. Além de comida, os patrões também lhe negaram assistência médica. Com efeitos trágicos, que devem estar longe de ser situação única.
Um recente acordo entre a Indonésia e a Malásia estabelece as condições básicas para as empregadas domésticas emigrantes. Impõe, por exemplo, um feriado semanal, e proíbe reter os passaportes. Mas é duvidoso que práticas muito convenientes para os patrões, e que são generalizadas, desapareçam rapidamente.
Para mais, há o caso daquele país árabe que, após uma série de histórias envolvendo maus tratos e até homicídios de empregadas estrangeiras por parasitas ricos, decidiu simplesmente acabar com a importação de mão de obra da proveniência em causa. Como retaliação pelas queixas...
Fonte: expresso.sapo.pt
Sindoméstica Sorocaba - Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de Jundiaí e Região